Creatina: quebrando paradigmas

A creatina sempre foi um assunto muito polêmico no meio esportivo. Muitos criticam, muitos aprovam. O que importa é que hoje em dia ela é liberada no Brasil, e para um melhor uso de vocês vou comentar um pouco sobre esse suplemento.

Primeiro vamos entender o que é a creatina.

É uma substância produzida principalmente pelo fígado a partir de três aminoácidos: glicina, arginina e metionina. Através da alimentação de carnes vermelhas e peixe também obtemos a creatina. 95% dela é armazenada no músculo esquelético, que é composto por 70% de água. A creatina ajuda a introduzir água nesses músculos, o que dá volume. Os músculos ficam inchados ajudando na síntese de proteína (construção muscular). Exerce um papel importante na contração muscular, servindo como reserva de energia para ser utilizada em exercícios físicos.

Muitos pensam que quanto mais tomar, melhor será o resultado. Um estudo mostra que 46% da creatina é excretado na urina, e que doses de 5g/dia são bem mais eficientes.

A famosa fase de saturação é outra lenda que gira em torno da creatina. Esse mesmo estudo mostra que somente a quantidade certa de creatina é necessária para se ter resultados. Simplesmente a fase de saturação é um desperdício de dinheiro.

O principal argumento de quem critica a creatina é que causa problema nos rins e fígado. A menos que você tenha algum problema de saúde pré-existente, o uso dela não será nocivo para a saúde. Por 5 anos acompanharam atletas que suplementaram com creatina e não ouve alteração na atividade dos rins e fígado. Não existe nenhuma evidência que ciclar (tomar 3 meses, parar um) seja melhor que tomar por períodos longos. Não há nenhum estudo que prove que creatina causa algum mal a saúde ou diminui a habilidade do organismo em absover essa substância.

Então use e abuse da creatina!


Via Hipertrofia e Creatina